Prevenção é a chave: diagnóstico precoce do HPV salva vidas
O Papilomavírus Humano (HPV) é o principal responsável pelo câncer de colo do útero, um dos tipos de câncer mais prevalentes entre as mulheres brasileiras. Entender a relação entre o vírus e a doença é essencial para reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. Segundo dados do Ministério da Saúde, a infecção genital por HPV de alto risco atinge 54,4% das mulheres e 41,6% dos homens que já iniciaram a vida sexual no Brasil, evidenciando a necessidade de um acompanhamento médico constante.
O câncer de colo do útero é o terceiro tipo de neoplasia mais comum entre as mulheres no Brasil, com uma estimativa de 17.010 casos novos por ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). A principal causa é a infecção persistente por tipos oncogênicos do HPV, especialmente os subtipos 16 e 18. Esses vírus podem causar alterações celulares no colo do útero, que, se não forem diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para lesões de alto grau e, posteriormente, para o câncer.
De acordo com a ginecologista da Hapvida, Yara Caldato, a principal diferença entre o Papilomavírus Humano e o câncer do colo do útero é que o HPV é um patógeno altamente prevalente e muitas vezes transitório. “Nem toda mulher com HPV terá câncer, mas praticamente todos os casos da doença estão relacionados ao vírus”, explica a médica. Ela ressalta que, embora o HPV seja comum, a infecção persistente pelos subtipos de alto risco é o que realmente causa o câncer do colo do útero.
O diagnóstico precoce e a conscientização sobre a importância do rastreamento são fundamentais para um desfecho favorável. “Identificar precocemente as lesões causadas pelo HPV, como as neoplasias intraepiteliais cervicais (NICs), permite que os médicos intervenham antes que o problema evolua para um câncer invasivo. Isso preserva a fertilidade, evita tratamentos agressivos e, mais importante, salva vidas”, finaliza Yara.
Tecnologia de rastreio
Para auxiliar nesse processo de rastreamento e cuidado preventivo, a Hapvida utiliza equipamentos de última geração – graças aos Núcleos Técnicos Operacionais (NTOs), os superlaboratórios da companhia – capazes de detectar subtipos de HPV de baixo e alto risco, que podem afetar não apenas o colo do útero, mas também outras regiões do corpo.
Na rede, são realizados exame internamente, por meio da biologia molecular, com metodologias de alta sensibilidade e especificidade, que fornecem informações detalhadas sobre o genótipo do HPV. Além disso, são utilizados equipamentos que garantem a entrega do resultado em poucas horas, permitindo que o paciente inicie seu tratamento mais rapidamente. O uso dessa tecnologia permite maior precisão nos exames e fortalece o compromisso da Hapvida com a saúde preventiva e o bem-estar da população.
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